SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Gênero “Crônica Narrativa”
Texto: Avestruz
Nesta Situação de Aprendizagem serão apresentados aos alunos o gênero
textual “crônica” e suas principais características; além disso, serão
retomados os elementos da narrativa, no entanto, o foco estará na percepção do
foco narrativo e na compreensão/interpretação do texto pelos alunos. Espera-se
que, ao final das atividades propostas, o aluno seja capaz de reconhecer o
gênero em estudo, a narrativa com foco na 1ª. pessoa e que tenha compreendido o
texto como um todo significativo.
Ano: 9º. Ano do Ensino
Fundamental.
Tempo previsto: 06 aulas.
Conteúdos: conceituar o que é cronica;
retomar os elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo); leitura do
texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção escrita.
Competências e habilidades: conhecer o gênero “crônica
narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no foco narrativo);
interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
Estratégias: estudo do gênero e dos
elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”;
discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.
Recursos: uso de datashow para
reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala de informática.
Avaliação: debate em sala.
|
Passo
a passo do desenvolvimento da situação de aprendizagem
1º Passo: o professor apresenta aos alunos o plano de aula contendo o
tema (assunto) a ser trabalhado durante a semana, os respectivos objetivos e o
que será avaliado.
2º. Passo: para trabalhar o conceito de crônica, o professor, após
pesquisa, entrega para os alunos (em grupos) exemplares de jornais e revistas
e, em seguida, direciona os alunos para a leitura de um determinado texto, ou
seja, uma crônica. Nessa etapa, o grupo pode eleger um representante, que, após
a leitura com os colegas do grupo, lerá o texto para toda a sala. Espera-se com
isso que os alunos obtenham as primeiras impressões a respeito do gênero
textual em estudo. Durante a leitura, o professor pode fazer intervenções
apontando os aspectos que julgar importante para as etapas seguintes. Por
exemplo: O que os textos têm em comum? Trata-se de textos longos ou curtos?
Eles são parecidos com outros gêneros textuais? E quanto à
estrutura?...
3º. Passo: Na sala de informática o professor apresenta o conceito de
crônica e focalização dos aspectos presentes nos textos lidos de acordo com a
definição adotada e os textos selecionados em conjunto pelo professor e os
alunos.
4º passo: O professor irá mostra um breve relato sobre o animal
avestrus:
Crônica :
·
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base
fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura
agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se
identifica com as ações tomadas pelas personagens.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!
Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!
Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
O avestruz (Struthio
camelus) é a maior ave que existe. Pertence a família Struthionidae. O avestruz tem as asas atrofiadas, por isso não
voa. Porém, é um corredor de velocidade, atingindo
facilmente os 65 km/h, em média, velocidade que pode ser bem maior se o vento
for favorável ao deslocamento da ave.
O longo pescoço do
avestruz, assim como suas longas pernas, tem cor rosada e são desprovidos de
plumagens. As fêmeas são menores que os machos, chagando a 2m de altura, sendo
que o macho atinge 2,7 de altura. O peso destas aves varia entre 90 e 130 kg. Os
machos geralmente pesam mais que as fêmeas, podendo chegar aos 155 kg.
A plumagem dos
avestruzes é muito macia e funciona como um isolante térmico. Possuem audição e
visão bastante aguçadas podendo prever o perigo à distância. Em cada pata o
avestruz tem dois dedos grandes, parecidos com cascos.
A fêmea da espécie
apresenta plumagens pretas com a ponta das asas cinza, enquanto o macho possui
igualmente as plumagens pretas, mas com a ponta das asas branca. Essa
diferenciação externa do sexo de animais da mesma espécie é chamada de dimorfismo sexual,
sendo que no caso do avestruz a mudança na cor das plumagens acontece quando a
ave atinge um ano e meio de idade.
O sistema digestivo
do avestruz é muito parecido com o dos ruminantes. Onívoras, alimentam-se de
sementes, frutos, ervas, insetos, répteis, invertebrados e pequenos mamíferos.
Eventualmente engolem algumas pedrinhas, pois como não possuem dentes, as
pedrinhas, no papo, ajudam a esmagar os alimentos engolidos inteiros. Resistem
bastante tempo sem água, somente com a umidade das plantas que come, embora
gostem de água.
O avestruz é natural
da África, onde vive nas savanas, em áreas de
montanhas ou em planícies arenosas, adaptando-se a todas as condições com facilidade. Essa ave não é
migratória. Vivem em
bandos que podem ter desde 5 a 50 indivíduos, sendo comum encontrar bandos de
avestruzes entre manadas de ruminantes.
A maturidade sexual
ocorre entre 2 e 4 anos, sendo que geralmente as fêmeas estão prontas para a
reprodução 6 meses antes que machos da mesma ninhada. Após o acasalamento, as
fêmeas põem os ovos em ninhos
comunitários, que são buracos no chão com profundidade entre 30 e 60 cm. Estes
ninhos têm a capacidade de receber até 60 ovos. Cada ovo de avestruz tem
aproximadamente 20 cm e pesa mais de 1 kg, chegando a 1,5 kg. As fêmeas são
responsáveis por chocar os ovos durante o dia, e os machos os chocam durante a
noite. Entre 35 e 45 dias depois, nascem os filhotes, em média com peso entre
0,8 e 1,2 kg. Aos 6 meses pesam 60 kg, pois crescem aproximadamente
30 cm por mês.
Existem 5 subespécies
de avestruz, sendo que 3 delas são criadas comercialmente.
5º Passo: após esclarecer as possíveis dúvidas dos alunos, o professor
propõe a leitura da crônica Avestruz do autor Mário
Prata. No entanto, antes da leitura, o professor fala um pouco sobre a vida e
obra do autor a fim de despertar nos alunos o interesse por outros textos e
obras do autor em questão. O professor propõe que a primeira leitura seja
individual e pede aos alunos para lerem quantas vezes acharem necessárias e
pede, também, para que os mesmos registrem, caso seja necessário, os vocábulos
e expressões não conhecidas.
5º. Passo: neste momento, o professor retoma o conceito de gênero e
propõe aos alunos uma atividade de revisão dos elementos da narrativa,
estudados em anos anteriores, porém presentes no texto lido. Para isso, o
professor, a partir de um modelo explicativo, solicita aos alunos que preencham
um quadro de informações que deverá ser corrigido e discutido em seguida.
Aspecto
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História
analisada
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Foco narrativo
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1ª. ou 3ª.
pessoa?
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Personagem
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Quais são?
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Enredo
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Quais os
principais acontecimentos da história, na sequência em que são apresentados?
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Tempo
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Quanto tempo a
história parece apresentar? Há marcas da passagem do tempo no texto? Quais?
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Espaço
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O que sabemos
sobre os espaços em que as personagens vivem as ações?
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6º. Passo: após a correção/discussão da atividade anterior, o professor
retoma a leitura do texto fazendo ele mesmo essa leitura. O objetivo agora é
fazer com que os alunos percebam cada detalhe do texto (pontuação, entonação,
sequência da narrativa...).O professor estimula os alunos a uma discussão com
perguntas sobre o animal, fazendo perguntas .Você já viu essa animal
pessoalmente? Daria pra criar esse animal em cãs ou apartamento? etc
7º Passo: O professor apresenta
para os alunos um questionário com perguntas relacionadas ao texto. O objetivo
aqui é fazer uma interpretação dos acontecimentos narrados e de seus
personagens. Dessa forma perguntas como: Por que o garoto queria uma avestruz?
Onde viviam as personagens da história? O que eles eram? etc. são necessárias
para o objetivo proposto.
8º. Depois de explorar tais aspectos, o professor deve aprofundar os
estudos na compreensão do texto. Percebe-se em sua construção que o autor faz
uso da descrição e do humor para caracterizar a avestruz. Assim, o professor
pode explorar a maneira como o autor descreveu o animal, quais as comparações
feitas e se são os não verdadeiras, se são possíveis ou não. Seria interessante
propor aos alunos uma pesquisa a respeito desse animal e seus hábitos.
9º. Em seguida, o professor pode explorar com os alunos por que o autor
usou os termos “menopausa”, “TPM” e “gigolô” no texto. Uma vez que tais
palavras causarão certa curiosidade aos alunos. É interessante fazer com que
eles discutam e cheguem a uma ou mais conclusões. No entanto, o professor deve
estar atento no direcionamento da discussão. Além dos termos mencionados, seria
interessante perguntar aos alunos o porquê de o menino gostar e querer criar em
casa animais tão distantes da realidade urbana? A produção de hipóteses expande
as possibilidades de interpretação, o que torna o texto mais rico.
10. Por fim, o professor pede aos alunos que produzam um pequeno texto
apontando seus comentários pessoais, impressões, expectativas e outras
possibilidades de finalização para a história.
Bibliografia
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em
expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência suíça
(francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das
Letras, 2010.
ROJO, R. H. R. (2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos
PCNs: “Ler é melhor do que estudar”. In M. T. A. Freitas & S. R. Costa
(orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, PP.31-52. SP:
Musa/ UFJF/INEP-COMPED.
Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. série.
1º. Bimestre/Eliane Aparecida Aguiar – São Paulo: SEE, 20
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